quinta-feira, 19 de maio de 2011

Como surgiu Pole Dance - parte II

A referência que se tinha de pole dance era a de uma dança apresentada por strippers em boates. Aí veio o filme "Striptease" (1996), de Andrew Bergman, estrelado pela bela e então bombada Demi Moore, que usava a barra para dar alguns giros durante suas performances. Em uma versão brasileira, e também sensual, a pole dance foi apresentada na novela da TV Globo "Duas Caras", de Aguinaldo Silva, que criou a dançarina Alzira, vivida por Flavia Alessandra. 

A origem da dança remete aos anos 1980, quando esse tipo de performance foi alardeado nas boates inglesas, chegando logo aos cabarés europeus. Mais tarde, o famoso Cirque du Soleil incluiu a técnica em suas apresentações mundo afora. Hoje, a atividade ganha espaço em congressos (o primeiro foi realizado em novembro, no Rio de Janeiro), e já existe até campeonato mundial, marcado para maio, em Londres. 

Assim, essa modalidade em que a mulher faz acrobacias numa barra vertical deixou de ser exclusividade das dançarinas de strip-tease e ganha cada vez mais espaço no cotidiano feminino. Agora, aparece numa versão menos sensual e mais acrobática. Os Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido e Austrália já transformaram a pole dance em atividade física. No Brasil, o rótulo de vulgaridade vem perdendo espaço. O Rio de Janeiro saiu na frente e já criou uma Associação e até uma Federação Brasileira de Pole Dance. Em São Paulo, por exemplo, há apenas um estúdio, o Cristina Longhi Pole Dance, credenciado à Federação. 

Embora seja pouco reconhecida, a atividade já tem até uma representante brasileira que venceu o campeonato sul-americano. É Rafaela Montanaro, que ganhou o título de Miss Pole Dance Sul Americana, na Argentina, no ano passado. Depois disso, já se ouve nos bastidores que o Comitê Olímpico Internacional trabalha com a hipótese de incluir a modalidade em olimpíadas. 

FITNESS 

Corpo definido sem precisar puxar ferro nas academias é o que a pole dance promete. A vice-presidente da Associação Paulista de Pole Dance, Edi Reis, é uma das grandes defensoras da atividade. Ela perdeu 12 quilos em oito meses só praticando a pole (calcula-se que se perde até 1.200 calorias por aula). Conheceu a dança na novela, comprou o poste, instalou em casa e começou a treinar sozinha - o que não é recomendável, diga-se. Depois participou de workshops com especialistas no assunto - como as argentinas Elisangela Reis e Daniela Schmoll - e hoje dá aulas no estúdio da zona sul de São Paulo. "Defini o corpo só com a pole, pois não fiz dieta. Continuo comendo de tudo." Sua aluna mais nova tem 18 anos e a mais velha, 40. 

A aula começa com aquecimento, seguido de alongamento, que pode ser feito no solo ou no próprio poste. Em seguida, vêm os exercícios de força e de resistência, que garantem o fortalecimento muscular. Aí é que as meninas começam a parte mais divertida, a de se agarrar ao poste e começar logo a aprender os giros. "São movimentos de pole aliados a dança", explica a presidente da Associação Carioca e Federação Brasileira de Pole Dance, Vanessa Costa. 


Vanessa explica que, durante a prática, a mão sua, o corpo, por vezes, atrapalha, falta força e resistência. Por isso, quem pensa que na primeira aula já se começa a fazer alguma manobra, acaba se frustrando. Por isso, o ideal é estar pronta para aprender a cada dia, respeitando as limitações. "Ensinamos a executar o movimento sem sofrer lesão", explica Edi. Às que têm medo de despencar do alto do poste e se esborrachar no chão, a professora mostra que, até para isso, é preciso técnica. Pois travando-se as pernas, não se tem como escorregar. E mais: garante que nenhuma das suas alunas chega ao alto sem que ela esteja logo abaixo, controlando os movimentos. 

Cada módulo tem duração de cerca de seis meses. E é só no intermediário que começam as técnicas de inversão. São cerca de 300 movimentos no total, que trabalham as partes interna e externa da coxa, a cintura, o abdome. Para se considerar formada, a aluna tem de frequentar as aulas por, no mínimo, um ano e meio. Mas umaperformance para o amado pode ser resolvida em um mês. 
A prática exige short curtinho (quase uma sunga masculina), que deixa a perna exposta para a pessoa poder travar a coxa no poste. "Quanto menos roupa, melhor. A nossa segurança é garantida pelo atrito do corpo no aço", explica Vanessa. 

SERVIÇO: 
Associação Carioca de Pole Dance: tel.:            (21)2482-8999 begin_of_the_skype_highlighting            (21)2482-8999      end_of_the_skype_highlighting      

Fonte: http://www.abril.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

Como surgiu Pole Dance - parte I

As origens do Pole Dance vêm da prática do Mallakhamb ( que significa “homen de força” ou “ginástica do poste”), que nada mais é do que yoga praticada em um poste de madeira e com cordas (principalmente praticado na Índia) e existe desde o século XII, no entanto, como disciplina esportiva existe a aproximadamente 250 anos. Uma outra disciplina, que está diretamente relacionada com o pole dance de hoje, é conhecida como Mallastambha (que significa “ginástica do pilar”), técnica usada pelos antigos lutadores de wrestling para ganhar força e desenvolver os músculos.O mallastambha não é mais praticado nos dias de hoje. O Mallakhamba do poste (pole) ainda é praticado por homens e meninos e o Mallakhamba da corda é praticado por mulheres e meninas.

O Pole Dance, como conhecemos hoje, se originou durante os anos 20, no ápice da Grande Depressão Americana. Tour Fair Shows ( que se originaram do negócio dos tours de circo) viajavam de cidade à cidade divertindo as multidões. Como parte do espetáculo principal, também existiam outros shows paralelos em tendas pequenas ao redor da tenda do circo principal. Uma dessas tendas famosas era conhecida como o show erótico das dançarinas Hoochi Coochi. A palavra Hoochi Coochi se originou do movimento que as dançarinas faziam com o quadril. As garotas dançavam sugestivamente em um palco pequeno em frente às multidões de assovios. Por causa do tamanho das tendas, o poste que segurava a tenda ficava bem na beirada dos pequenos palcos e as dançarinas começaram a se aproximar dos postes e dançar com eles.
Hoochi Coochi Dancer
Gypsy Rose Lee

O poste das pequenas tendas tornou-se conhecido como o poste de dança que ainda existe hoje, no entanto, de uma forma mais tecnicamente e socialmente aceitável.